Bem Vindo às Minhas Insanidades!!!

Estou consciente de algo em mim: Dê-me papel e caneta, e terei a honra de lhe reapresentar o mundo, através de minhas lentes, com um pensamento feminino ativo que vê o mito e a magia como algo certo e empírico, e que de vez em quando chupa as bolas do Deus Ciência.

Dentro de uma só Mulher, moram várias mulheres. Essas mulheres dialogam entre si, em busca de sua unidade e sobrevivência.

Quero falar sobre Essas mulheres (e não só as minhas personas) mas, as outras mulheres no mundo, enfrentando, ou se sujeitando a Lei Deles.

Quero falar de como podemos tornar o mundo um pouco mais Delas...

Quero contar e cantar a Arte D'Aquelas Mulheres: Bruxas, Magas, Feiticeiras, Fadas, Cortesãs, Esposas, Mendigas, Drogadas, Artistas, Bailarinas, Filhas, Mães e Avós...

Nesse mundo Eva é aceita porém subjugada, e Lilith... rsrsrs

Eles tentam calar, amordaçam nossas Liliths, é hora de lutar por nosso direito ao prazer e a magia de ser Mulher.

Eu sou uma Guerreira de Lilith!!! E nós Somos Muitas!!!

Aquela Mulher

domingo, 17 de outubro de 2010

Ele era um Mago...


Ele era um Mago... 

PORRA!!! Ele era um Mago, deveria ser capaz de fazer as pessoas ouvirem as vozes de seus corações, e tentarem ser livres novamente.
Mas, pelo menos hoje mesmo sendo a mesma Aradia, eu mantenho meus ideais altos, e por ser Maga os alcanço, por que o que eu sou e sei, hoje eu não vendo.









Saudade de Morto-Vivo

Poderia seguir em frente inspirando fundo

Tendo em mente o que hoje sou

Pelo que passei

Quem me amou

Quem eu amei

Mas, hoje quando o vejo, ou tudo o que ele significa

Meu desejo

Meu choro contido, envergonhado

De dizer “Te amo, Obrigado”.

A quem um dia me foi adorado

Duns primeiros versos ter me ensinado

Num mundo em que ser Deus é tão pouco

Eu o abraçaria, o abraçaria

Por tudo que significou, e que se significou

Inda significa.

Lembrando que um dia, linda menina

Desejei te agradar para agradar a mim mesma

Do que sou hoje

Um tanto se fez pela destreza

Daquele homem cruel que eu matei

Daquele homem cruel que tanto odiei quanto amei

Daquele chão imundo onde cegos lambem seus pés

Onde rastejam mendigas pessoas que sofrem

E eu só via em ti a ganância

Que um dia me enojou

E hoje entope-me as veias,

O nojo de saber que em tanto sou tua cria

Mas, por amar-me – te amo

Como não amaria.

Antes mais fácil seria,

Como fiz durante o tempo que pude

Me fingir de cega a tua grosseria

Hoje não posso,

E sozinha as vezes choro de saudade

De uma casa que nunca achei que perderia.

Quando hoje te procuro em pensamento sinto...

Um abraço bastaria

Um abraço bastaria

De quem um dia me foi luz, vida, alegria,

Pai e mestre

Amigo e chefe

Vergonha, Mentira, Ganância

E só.


Mayra Beleza Portela

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