Bem Vindo às Minhas Insanidades!!!

Estou consciente de algo em mim: Dê-me papel e caneta, e terei a honra de lhe reapresentar o mundo, através de minhas lentes, com um pensamento feminino ativo que vê o mito e a magia como algo certo e empírico, e que de vez em quando chupa as bolas do Deus Ciência.

Dentro de uma só Mulher, moram várias mulheres. Essas mulheres dialogam entre si, em busca de sua unidade e sobrevivência.

Quero falar sobre Essas mulheres (e não só as minhas personas) mas, as outras mulheres no mundo, enfrentando, ou se sujeitando a Lei Deles.

Quero falar de como podemos tornar o mundo um pouco mais Delas...

Quero contar e cantar a Arte D'Aquelas Mulheres: Bruxas, Magas, Feiticeiras, Fadas, Cortesãs, Esposas, Mendigas, Drogadas, Artistas, Bailarinas, Filhas, Mães e Avós...

Nesse mundo Eva é aceita porém subjugada, e Lilith... rsrsrs

Eles tentam calar, amordaçam nossas Liliths, é hora de lutar por nosso direito ao prazer e a magia de ser Mulher.

Eu sou uma Guerreira de Lilith!!! E nós Somos Muitas!!!

Aquela Mulher

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ENSAIO AUTO-BIOGRÁFICO DE ATRIZ SEM NOME


Eu nasci. Não minto desculpe, minto. Eu não nasci exatamente.

Na verdade pelo que me contaram... Algum dia eu devo ter lembrado de alguma coisa sobre o meu inicio, bom, certamente minha “Mãe” me pariu.

Fui Parida. É assim que o mundo quer que eu comece a contar minha história. Mas, não posso contar nada, nada que eu não tenha vivido, nada que não tenha me atravessado, como a garoa me atravessa enquanto subo ruas a noite fria... sozinha... pequena e largada, nessa bela e maldita cidade.

Filha Urbana de um Deboche Trágico.

Não nasci. Minha “Mãe” não me pariu. Nada em mim é sequer parecido com a história que o mundo gostaria de ouvir da minha boca.

Brotei, não como brota uma flor em Primavera, da terra úmida e fresca. Brotei de um bueiro, em meio a asfalto e concreto, do fundo do esgoto, do fundo do lixo. Brotei, como flor de lixo urbano já sem utilidade.

Quando nasci no mundo das entranhas do esgoto, eu já era Mulher, nunca criança ou menina, já nasci com toda fragilidade de uma mulher, jogada sozinha, entre carros e homens e mulheres doídas, no fundo de uma cidade machista, e agressiva.

O Mundo cinza e preto e branco, me odiava, e eu odiava e amava, o preto, o escuro, o cinza, a sombra, o branco sem cor, por que esse foi , e este é o cenário que me foi concedido. E antes que eu pudesse ter escolha sobre amá-lo ou não amá-lo, ele já era tão parte de mim... cada centímetro da sujeira e poluição da cidade, cada centímetro tóxico, era uma expressão de mim, em pura essência, sou um bicho urbano, com meu corpo de concreto e olhos cimentados.

Quando brotei, percebi, ela veio diante de mim, a Primeira Obrigação, e a Pior de todas: Quando nasci, fui obrigada a Existir no Mundo.

E.X.I.S.T.I.R. N.O. M.U.N.D.O. : Eu lá quero existir no mundo?

Um mundo que me escorraça, arregaça, fode e dilacera.

Transforma sonho em Quimera

Princesa em Megera

Quem me dera, nunca ter brotado.

Não lembrando do que fui, tornei-me um vazio de ser, um lugar sem lugar, um abismo, uma vertigem qualquer, um inverno tão torpe, tão melancólico, tornei-me tão frágil, e minha pequenez tão astuta, que aprendi a camuflar-me entre o cinza da cidade.

Andava tensa, meus passos voados, minha admiração pelos animais da cidade, por sua patética podridão tão humana, tão limpa, uma admiração ao nojo me brotava, enquanto o cheiro do esgoto esgotava o pouco que bastava do meu cérebro.

O Mundo é engraçado – ridículo.

Sempre tudo tende a um cinza. Cinza Existencial.

Sou capaz de escrever milhões de anos para dizer o quanto Existir no Mundo me agride, para dizer, o quanto eu estou triste, humilhada e indignada, por que a todos os cantos que olho, não encontro acalento. Sou eternamente uma piada de mal gosto.

POR QUE TUDO ME DIZ, ONDE ESTOU, O QUE ESTOU FAZENDO, QUEM EU SOU QUANDO ESTOU SENDO, E O QUE DEVO FAZER.

E eu só queria ficar sendo... quietinha, minha liberdade é tão calma, é tão quieta, ela é feita de um pontinho pequenininho dentro de mim, um lugar tão sensível, um cantinho só meu, onde nada nem ninguém consegue chegar ou entrar sem minha permissão.

Por que sei, que o mundo quer roubar tudo de mim, e é aqui, o limite e inicio da minha insanidade.

Livre das bases que sustentariam uma história de vida, como sou uma Mulher sem nada, o meu ser ganhou o mundo.

Quando senti que um nada, que o esquecimento, que a falta de noção se apoderava do meu Eu, uma onda selvagem de desespero branco, lavou-me dos pré-conceitos, e conceitos, perdi toda uma construção, alçada de uma realidade, que odeia quem não a serve – fugi.

Aquele que não possui a estrutura precisa, a estrutura necessária a ser um cidadão, a ser uma pessoa, a ser um profissional, a ser uma micro-máquina da Grande-Máquina: Inútil, improdutivo, desprovido de forma e nome.

Eu preferi esquecer. E hoje eu não lembro. Pedi em Ritual sagrado, em meu sangue sacrifício. ESQUECI.

E quando olhei o vazio dentro de mim. O Nada.

Deixei que o tudo me atravessasse como a chuva, e quando o tudo me atravessava, o pequeno o não visto, e também o abominável, era para mim o tudo da hora que me sustentava.

As vezes minha única razão de existir, e ver a chuva enchendo o copo do meu ser vazio e transbordando.

E quando a água transbordava ela batia no copo, e eu sentia prazer e agonia, eu tinha medo que parasse de chover, minha ânsia e desespero perante qualquer coisa, que me enchesse de alguma COISA, tornou-me uma mulher masturbatória.

O tesão provocado pela fricção de meus dedos em meu clitóris, era um jeito de sozinha encher meu copo vazio de alguma coisa. Eu sonhava ser preenchida.

Eu sonhava ser preenchida por um membro forte, que ao atravessar-me arranca-se de mim, as marcas dos chicotes do mundo que me espancava, a cada porrada, o êxtase triste de um rejeição, e novamente um melancólico abandono.

Devo confessar que me apeguei a diversas sensações torturantes como um meio de existir, por que quando sinto estou cheia, mas por vezes eu Nada sinto, e nada enche o copo vazio de meu espírito.

Desse nada que posso tudo estou sempre cheia, e no meio desse nada suspenso o ponto único da liberdade, esse é o segredo, que meu esquecer me fez mãe.

De certo, percebem que SOU ATRIZ, na verdade decidi isso quando percebi que quando não sou nada, posso ser tudo, e não de maneira bela, e nem de maneira nobre passei a atuar num pequeno teatro.

Perdida vagava nas ruas, não sei a quanto tempo, não sei porque, mas sei que pelo meu estado não deveria fazer mais que um ou dois dias.

Acordei sentada em uma sarjeta, suja e descabelada, meio bêbada, com a roupa meio rasgada e bastante suja, ainda de chapéu, e sem um tostão se quer, deveriam ser umas 16:00.

E simplesmente: Nada fazia sentido. Eu havia brotado a pouco do bueiro. Eu havia acabado de nascer, e essa era eu, e tudo que eu era, e tudo que eu sei de mim se resume a essa cena.

A única, a única lembrança, que foi capaz de fazer chorar durante horas, sentada na mesma sarjeta (meu berço), era a lembrança dele.

A lembrança de um homem lindo, de uma noite linda, de um sexo lindo, de um cheiro lindo, de um abraço...

Isso existia?

Eu não sabia e só chorava e chorava.

Abri minha bolsa: um maço de cigarro pela metade, algumas bitucas, um batom escuro e só.

Eu não tinha nome.

Eu tinha esses pertences. Bom, olhei para os lados, certamente alguém me reconheceria, talvez aquele homem lindo, talvez aquela tivesse sido a noite anterior... bom, minha ilusão não durou muito, sempre serei sem certeza, mas penso que antes minha vida não fosse melhor.

Penso que preferi esquecer, e a cada pessoa conto uma história diferente, eu conto histórias, talvez eu até esteja me enganando a ponto dessa ser só uma delas... rsrsrsrs

Pedi à um homem que passava o isqueiro emprestado e acendi um cigarro.

ATENÇÃO: Meu primeiro impulso de vida, meu primeiro desejo suprido – Fumar um cigarro.

Quando uma pessoa precisa de um prazer cinza para saciar-se, saibam: Ela deseja a morte, e a morte caminha lenta a cavalo, a Morte é bela e cinza, mórbida e selvagem.

Acho que eu mesma parecia morta, certamente eu estava cheia de Nada, tal qual um cadáver, mas eu era um cadáver fumante e amaldiçoado, um patético desespero, e uma deliciosa e debochada liberdade se apossava de mim!

Eu era a Dona do Mundo! Todo Aquele Cinza era meu! A cada trago o mundo cinza entrava através de minha boca e era parido.



O Cigarro por um instante foi o símbolo sagrado da Minha cidade, com sua fumaça grosseira, seu prazer oral maligno, e com a certeza da finitude que se instala a cada trago... quando ouço o chiado, um medo e punitivo deleite se apossa de mim... Meu pulmão se enche, e chia e grita, ele esta sujo, que mal posso respirar, ofegante, seus gritos agudos, assustados, tosse... Não sou boa dos pulmões, só capto o cinza, o preto e o branco.

Eu era a Mãe do Mundo, só eu via tão cinza quanto cinza, e a cinza do cigarro eu batia dentro da bolsa, pelo simples prazer de não perder nada, de trazer tudo para mim, “eu sou uma frágil mulher poderosa”.

E de repente o Nervoso, fiquei nervosa, e comecei a fumar rápido e andar de um lado para o outro e mordiscar a boca, na mente só uma fixação: A Pica do lindo homem.

E não que eu fosse uma tarada ou coisa assim, eu só lembrava dele, e apesar de só lembrar dele, ele em nada me pertencia, e eu queria que ele pertencesse, que ele me preenchesse, por que eu não tinha nada.E de certo nem sei se gostaria de ter... devo estar alucinando... ou bebi demais na noite anterior...

Me olhavam homens, com olhos imundos, vários... eles pareciam feras diante da presa, eu era uma presa fácil, por que nada me valia, e também, quando não se sabe nem seu próprio nome, o que mais pode-se esperar?

Perguntei a um moço que me olhava menos fixo e mais atento: “ O Sr. me conhece? Sabe meu nome?”

Ele riu com desprezo, e continuou andando.

Eu aprendi então que: Sou uma marginal, e que tenho medo medo dos homens, eles pareciam querer me destruir tanto, e eu não tinha para onde fugir, por que nem a mim mesma eu tinha, mas eu tinha cigarro.

Cigarro, cigarro... o cigarro acabaria... o cigarro ACABARIA.

E eu virgem no mundo, acabava de descobrir que para viver eu precisava de Cigarro, tantas pessoas precisam de comida, de água, eu precisava de Cigarro, por que tudo que eu sabia sobre mim – era que eu fumava.

Eu olhei para mim, buscando reconhecer-me, eu era uma mulher de chapéu, sobretudo, vestido curto, botas, bolsa preta, batom escuro, e cigarros, e bitucas e cinza. Agarrei-me a isso, eu era só isso, e uma lembrança.

Entrei num boteco qualquer em direção ao banheiro feminino, olhei-me no espelho, que ficava diretamente em frente do mesmo.

GRANDEZA

Fazendo poses de Diva: Uma linda mulher degradada. Amei-me.

Eu ria e ria, sórdida e incapaz de pensar, tão pouco dei-me conta, que me abraçava, enfiando a cabeça, em meus próprios seios, toda a florescência do meu corpo gritava, precisava de minhas carícias, eu era linda... merecia minhas carícias.

Me apaixonei pela maquiagem borrada, pelos restos de uma Mulher, pelo que sobrara, o esqueleto de mim, me possui, e sem passado, amei cada traço de dor e sujeira que marcavam minha pele, eu era o pior e o mais nobre de mim, sem sequer encostar em um dos dois.

Dado momento olhei-me em frente ao espelho, um porco espelho, de reflexo gorduroso pela proximidade do banheiro com a cozinha do bar, vi ao fundo de minha imagem – uma Privada.

Privada, vaso sanitário, receptáculo de bosta.

Quando o vi – Amei.

Louca, desassociada – demente

Amei.

Enlouqueci.

Sabia que o espelho refletia quem eu sou – no reflexo: “eu” e uma privada.

Eu era como ela, ela era meu terceiro reflexo, meu subtexto, minha verdade, eu Era, eu Sou (como se tempo verbal importasse) um grandessíssimo Receptáculo de Bosta.


A bosta é o podre que resta, e o podre expelido do corpo nobre por que sobra, e eu fui expelida de uma Bela mulher, o que restava como inútil desta... como disse – Minha mãe é um bueiro e eu sou sua bosta, fui cagada, expelida – Brotei, do cú de uma rua qualquer de Cidade de Cidade.

Sou um Receptáculo de bosta, e amei-me demente em ser o que sou, um narcisismo dito deplorável, o meu esquecer e a minha dor me faz um ser de Merda, e descobri que da merda, se tira tudo, eu era o adubo de mim mesma, e agora tudo de mim podia brotar. Como bosta fui capaz de ser afetada por tudo, tudo me fazia mais bosta do que a bosta que eu era anteriormente... Era tudo tão engraçado. Eu me amava ridícula!

Ria ria, balançando a cabeça, olhando a privada e o espelho, a privada e o espelho. Privada do mundo mais nunca de mim.

Tudo no mundo parecia querer cagar na minha cabeça.... huahugahuahuauhas

Mas, Não sou doente, não sou , não sou.... (tosse) (tosse) – respira fundo gargalha, com as mãos que seguram o peso do corpo sobre a pia... deixando o peso do corpo sobre essas mãos, a olhar-se mais de perto no espelho.

AAAAAAAAAAAAAAAAAH CARALHO! Chora de dor, chora forte chora fundo enquanto sentava-se no chão, em frente a porta do banheiro ainda aberta, de frente a privada, tira a boa direita, aperta o pé machucado, latejando, com unhas esmagadas, com a unha do dedão quase caindo...

Sim! A Pia caiu em cima do meu pé!

Lógico – Lógico.

Simples: Dada a possibilidade de uma pia cair no pé de uma Mulher, obviamente seria no meu. Haveria alguém em situação mais deprimente?

E Deus??? Esse Sádico, por quem nutro tamanho tesão reprimido – ele deixaria que essa cena termina-se sem um final do tipo mais patético??

NÃOOOOOOOOOOOOO – DEUS RI DA MINHA CARA

Um homem que observava atento meu surto degradante imbecilóide, foi acudir-me, mas não sabia se me acudia, ou me batia, por ter quebrado a pia, na duvida o homem, sujo, desalmado, e insensível, como os HOMENS são. Ele me traiu.

_ E boneca! Como você esta? Meu Deus isso esta horrível!!! Precisa ver isso! Esta doendo?

_ O Sr. me desculpa? (eu me sentia patética e infantil)

Vendo a dor que eu sentia, pegou-me no colo, levando-me a parte de cima do bar onde morava.

Fiquei tensa, mas eu estava com dor e sozinha, nada poderia me acolher, pelo menos existia aquele cara.

Ele “cuidou” de mim.

Não seria justo dizer que fui estuprada por que eu não resisti, mas também não permiti, apenas, deixei que meu corpo morresse, sujeitando-se as porcarias cruéis, daquele homem nojento, enquanto eu me sentia como se tivesse perdido um dos pé de tanta dor – o que provavelmente foi bastante positivo, pois tamanha era a dor, que eu mal sentia seu toque, quem dirá sua Bagaça.

Nojo.

Ao final da fornicação doente do bruto, este perguntou meu nome.

...........................................................................................................

...........................................................................................................

...........................................................................................................

GELO – FRIO – MEDO

Eu não sabia meu nome, eu não tinha ninguém e nada, alem desse infeliz nojento.

Eu queria me bater, me matar, me rasgar, eu me odiava, então GARGALHEI, E FUMEI UM CIGARRO. Devo ter gargalhado por uns 5 min, mas para mim GARGALHEI A ETERNIDADE DO TEMPO, COM AGONIA DE QUEM NÃO SABE O QUE É RISO E CHORO, SEM MOTIVO OU CAUSA- GARGALHEI

_ Meu nome: A.T.R.I.Z. S.E.M. N.O.M.E.



_ A moça é Atriz?

_ Não sei, mas é a única coisa que eu poderia ser.

_Tá tirando com a minha cara?

Como vêem meu nascimento não é um Épico muito honroso, mas é meu Épico.

Manquei durante meses – o que me fazia mais grotesca.

Bom,

Sou um produto inútil da sociedade, a Estrangeira – lixo, o cenário da vida dos que passam produzindo, os poucos que me vêem enxergam uma Máquina paranóica, e o sou, não sou livre, inda me resgatava uma lembrança, um algo que eu não saberia perder, e não era necessidade de bicho, era lembrança de gente – de saudade, de amor.

E mancando eu vagava torpe, entre a fluidez da estrangeirice e o corte radical do sistema que usurpa, por isso sensível ao mundo..

Cheguei a um nada

A um cinza melancólico

A um delírio paranóico

E Feito escrava de mim

Usei-me, como quem usa um marionete

Para desvendar centímetros de vida

Que me fariam mais alguém do que fui antes

Esquizofrênica, em arte e graça tal qual perversas as crianças

Despi-me no nada do pouco que restava

E fugi ao ser mulher que no corpo gritava

E fugi ao ser humana que necessitava

E percebi os ciclos de opressão e morte

Fui homem, velha, e filha

Fui fumaça, fui fantasma

Dentro de mim

Uma orgia de Eus cintilava

E eu só queria ser Boa comigo mesma

Para minha surpresa: Foi tudo para agradar a mim mesma

E hoje portando-me, ainda não me sou de todo amada

Por que resta em mim o ódio perpétuo

A não ostentação do ponto de liberdade

Existe um lugar que me faz menos minha

O lugar que me faz tua e não te faz meu – a lembrança, minha não liberdade

O lugar onde digno de si e louvado por hipocrisia

Você (O HOMEM) se senta ao lado daqueles cujo apoio e amor me são tão caros

E aponta seu dedo imundo e mentiroso em minha face e diz-me PORCA?

Pois, querido soldado da repressão emocional imposta.

Venho vos dizer por meio desta coisa.

Que sou uma IMENSURÁVEL PORCA.

Dizer-te que não sou bonita, nem limpa, nem certa, ao seu gosto mascarado por valores que nem seus são.

Perante o que você acharia correto, e diante do que você acredita, sou digna vitima de fuzilamento.

Fascista.

Minha carta de hoje é uma liberdade necessária, é simplesmente dizer que por mais que tudo meu tenha sido penetrado por você, minha liberdade não te pertencerá.

Minha liberdade é da Ordem dos Porcos

..... (continua, por que inda creio que sou eterna)




                                                                             A.T.R.I.Z. S.E.M. N.O.M.E.

3 comentários: