Lá estava eu... perdida entre atmosferas... densas e suaves...
Perdida entre ritmos... lentos e fortes
Nas inconstâncias constantes de minha essência...
Na escuridão... o ranger de dentes...
Alma eufórica... ou paralisada
Respirando a magia...magia?
A magia do tempo?
A magia do entre tempos...
Será essa a real magia da vida... morte?
Ou será dela Deusa escuridão o começo inimaginável do todo e o termino gélido do que não se sabe...
A que cria e que destrói...
E que todo será esse?... Se existem tantos mundos?
Tudo é possível.
Se eu que acreditei... pude andar por essas existências guiada por um Sátiro Poeta...
Existências fascinantes, talvez por muitos... viajadas
Talvez muitos ... assassinados
Talvez por muitos ...alcançadas...
Ali a solidão era difusa, a energia tensa, tenra e confusa...
Quantos nomes terão essas terras, de antigos donos quase esquecidos...?
Figueiras no inverno...
Mascaras... Deusas que dançam na escuridão...
Talvez elas dancem na própria solidão?
Terão os deuses lágrimas mortais? Se as de Freya são de ouro?
E que feras são essas que correm sozinhas pela noite...
As feras internas das entranhas bruxas... e as externas do além?
O desprendimento da gargalhada lunar...
O barulho do brinde do vinho... do cheiro... da vida ... do sangue...
As espirais que giravam, nas arvores das três... Luas...
......Deusas........
Tal qual o caldeirão ...
Tal qual o ovo ...
Tal qual a encruzilhada...
Ceridwen, Hécate, Freya,Morrigan, Nix, Nut, Lillith, Inana, Diana, Kali, Hell, Mania...” ARADIA”
Á Uma mulher que tece a noite...
Aradia at Nox - 2006
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