Bem Vindo às Minhas Insanidades!!!

Estou consciente de algo em mim: Dê-me papel e caneta, e terei a honra de lhe reapresentar o mundo, através de minhas lentes, com um pensamento feminino ativo que vê o mito e a magia como algo certo e empírico, e que de vez em quando chupa as bolas do Deus Ciência.

Dentro de uma só Mulher, moram várias mulheres. Essas mulheres dialogam entre si, em busca de sua unidade e sobrevivência.

Quero falar sobre Essas mulheres (e não só as minhas personas) mas, as outras mulheres no mundo, enfrentando, ou se sujeitando a Lei Deles.

Quero falar de como podemos tornar o mundo um pouco mais Delas...

Quero contar e cantar a Arte D'Aquelas Mulheres: Bruxas, Magas, Feiticeiras, Fadas, Cortesãs, Esposas, Mendigas, Drogadas, Artistas, Bailarinas, Filhas, Mães e Avós...

Nesse mundo Eva é aceita porém subjugada, e Lilith... rsrsrs

Eles tentam calar, amordaçam nossas Liliths, é hora de lutar por nosso direito ao prazer e a magia de ser Mulher.

Eu sou uma Guerreira de Lilith!!! E nós Somos Muitas!!!

Aquela Mulher

domingo, 1 de agosto de 2010

UMA QUALQUER MERDA QUE EU INVENTO


EU NÃO SEI ------------ NÃO SEI MESMO ---                ------------ POR ISSO VALE TUDO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------    NÃO SABER AO MENOS CONDUZ AO ILIMITADO--------------------------------------ENQUANTO A CERTEZA APENAS LIMITA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------É, DE FATO EU REALMENTE NÃO SEI DE NADA..........................................HUHIUHIUGYUVUCTRHYFVGHAXTYTDFUVBIUFUKYVBIOIB



(tosse) (tosse) (tosse)



Senta-se de pernas cruzadas, na sarjeta, na mão um copo de plástico, cheio de pinga, na boca o cigarro, sempre sempre o cigarro, o cigarro sempre lhe compensara um prazer oral indescritível, no qual ela se acabava em gemidos e ais, que na real... só Ela sabia o que esses ais queriam dizer...


Seu figurino, um vestido vermelho curto, com um pequeno decote, botas pretas, e um casaco muito velho, todas as roupas na verdade pareciam empoeiradas, e seus cabelos, embaraçados e sujos, tudo nela era um símbolo do mais puro auto-abandono demente e sórdido....

Era uma tuberculose de caráter, uma ninfomania auto erótica não concretizável, era triste, mas era o único jeito que eu sabia fazer....


Seu publico, dois mendigos, o tio do cachorro quente, e uma velhinha portuguesa que assava castanhas na feira (viúva, a coitada – ou não rsrsrsrs), ah e uns 3 encostos, e 2 amigos imaginários.


E Ela em voz majestosa de Princesa do Lixo recita:



UMA QUALQUER MERDA QUE EU INVENTO


Indivisível experimento macabro ---------------------------------------------PECADO

Cafonice existencial em sentimentos estampados

De branco, vermelho, preto e laço verde amarrado

De falsa fita se força algema,

De sangue em sangue

Aqui arrebato----------------------------------------------------------------CARRASCO

É um fino ato, o cair da noite semi azulado

É de solteira, o salto alto o ploc ploc chamativo

Das altas pernas, que se insinuam, buscando a paz do desespero

Laboratório, irreal de falsas imagens

Da desgraça, da porca graça desse momento,

É sempre assim para estancar o sangue, ----------------------------------COMENDO

Uma qualquer bosta que eu invento

A quem se agarra a seus segundos feito imortal

Esquecendo a carne do mundo humano visceral

Fui feita de rosa choque e muito gliter

Feito um traveco a luz do luar

Quem foge, agite -----------------------------------------------------------------PENHASCOS

Quem goze, grite

Dá e admite!

Só não me faça mais esperar

A fome mata a boca insana

Que vibra faminta a degustar

A nova fruta que se desnuda

Quem morde é vulva, a lhe tragar -------------------------------------------- NADA

São carnes fortes

São tantas mortes

Da sociedade dos que me castram-----------------------------------------------COBERTOR

E eu reprimida só sigo a vida

A bosta vivida de caminhar.

Calem a boca! Eu brilho e muito -------------------------------------DEVANEIO

Mesmo doente vou lhes contar

Eu sou do lixo, o lixo é santo

Meu lixo é bento

Minha Arte vem do lixo

É qualquer merda que eu invento

Só para parar de doer....--------------------------------------------------------LIVRO

Lá na cidade, o chão é sujo,

A vida é triste, sem vista para o mar

São roupas velhas, cartas rasgadas

Vida sem freio, tudo ilusão,

Perdi o rumo, rumei sem meta, e dei de cara com o chão

Não gozo nunca, e todo dia é o mesmo dia
O todo dia sem paixão -----------------------------AMOR

Da agonia do fim do dia, do calor de um verão

Sufocada esturricada, nicotinada, lambendo a mão

Eu nem sei nome, eu sou atriz---------------------------------------------------------NÃO

Sou a vadia e contra mão----------------------------------------SEI

Mas...-------------------------------------------------------------------------NÃO SEI

Que se foda! E que me foda!------------------------------------------POR ESPERANÇA

Nessa porra sem razão, nessa ferida, tão ardida

A vida é fria de emoção,

Livro em branco,

Trapos velhos

Bebida barata---------------------------------------------------NÃO

E desilusão

A mais bonita, a mais exata, é moça chata e sem paixão

Agora A Arte! Agora a Arte!

Vai me livrar desse vulcão,

A arte é meu rebento é salvação ------------------------------FUSÃO

É o tudo merda-ouro que invento

E se não sei, eu sei por que tento.

Sublimando rapidamente, o que na minha mente é lixo, é vão.

A atriz, que vem só vem por que pode.-----------------------------------ARITMÉTICA

Agora A Vida Arde! Agora a Vida Arde!

Sem gozo, e sem tesão....-----------------------------NÃO SEI


NÃO NÃO NÃO NÃO SEI



Não SEi.


CeRVeja baRaTa, de ReNdaS coR DE jaSMiM, FOtogRafia do anIVERrsÁrio de 7 anOs, e leNço De aSsoar o narIz.



A.T.R.I.Z. S.E.M. N.O.M.E.


Nenhum comentário:

Postar um comentário