EU NÃO SEI ------------ NÃO SEI MESMO --- ------------ POR ISSO VALE TUDO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ NÃO SABER AO MENOS CONDUZ AO ILIMITADO--------------------------------------ENQUANTO A CERTEZA APENAS LIMITA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------É, DE FATO EU REALMENTE NÃO SEI DE NADA..........................................HUHIUHIUGYUVUCTRHYFVGHAXTYTDFUVBIUFUKYVBIOIB
(tosse) (tosse) (tosse)
Senta-se de pernas cruzadas, na sarjeta, na mão um copo de plástico, cheio de pinga, na boca o cigarro, sempre sempre o cigarro, o cigarro sempre lhe compensara um prazer oral indescritível, no qual ela se acabava em gemidos e ais, que na real... só Ela sabia o que esses ais queriam dizer...
Seu figurino, um vestido vermelho curto, com um pequeno decote, botas pretas, e um casaco muito velho, todas as roupas na verdade pareciam empoeiradas, e seus cabelos, embaraçados e sujos, tudo nela era um símbolo do mais puro auto-abandono demente e sórdido....
Era uma tuberculose de caráter, uma ninfomania auto erótica não concretizável, era triste, mas era o único jeito que eu sabia fazer....
Seu publico, dois mendigos, o tio do cachorro quente, e uma velhinha portuguesa que assava castanhas na feira (viúva, a coitada – ou não rsrsrsrs), ah e uns 3 encostos, e 2 amigos imaginários.
E Ela em voz majestosa de Princesa do Lixo recita:
UMA QUALQUER MERDA QUE EU INVENTO
Indivisível experimento macabro ---------------------------------------------PECADO
Cafonice existencial em sentimentos estampados
De branco, vermelho, preto e laço verde amarrado
De falsa fita se força algema,
De sangue em sangue
Aqui arrebato----------------------------------------------------------------
É um fino ato, o cair da noite semi azulado
É de solteira, o salto alto o ploc ploc chamativo
Das altas pernas, que se insinuam, buscando a paz do desespero
Laboratório, irreal de falsas imagens
Da desgraça, da porca graça desse momento,
É sempre assim para estancar o sangue, ----------------------------------COMENDO
Uma qualquer bosta que eu invento
A quem se agarra a seus segundos feito imortal
Esquecendo a carne do mundo humano visceral
Fui feita de rosa choque e muito gliter
Feito um traveco a luz do luar
Quem foge, agite -----------------------------------------------------------------PENHASCOS
Quem goze, grite
Dá e admite!
Só não me faça mais esperar
A fome mata a boca insana
Que vibra faminta a degustar
A nova fruta que se desnuda
Quem morde é vulva, a lhe tragar -------------------------------------------- NADA
São carnes fortes
São tantas mortes
Da sociedade dos que me castram-----------------------------------------------COBERTOR
E eu reprimida só sigo a vida
A bosta vivida de caminhar.
Calem a boca! Eu brilho e muito -------------------------------------DEVANEIO
Mesmo doente vou lhes contar
Eu sou do lixo, o lixo é santo
Meu lixo é bento
Minha Arte vem do lixo
É qualquer merda que eu invento
Só para parar de doer....--------------------------------------------------------LIVRO
Lá na cidade, o chão é sujo,
A vida é triste, sem vista para o mar
São roupas velhas, cartas rasgadas
Vida sem freio, tudo ilusão,
Perdi o rumo, rumei sem meta, e dei de cara com o chão
Não gozo nunca, e todo dia é o mesmo dia
O todo dia sem paixão -----------------------------AMOR
Da agonia do fim do dia, do calor de um verão
Sufocada esturricada, nicotinada, lambendo a mão
Eu nem sei nome, eu sou atriz---------------------------------------------------------NÃO
Sou a vadia e contra mão----------------------------------------SEI
Mas...-------------------------------------------------------------------------NÃO SEI
Que se foda! E que me foda!------------------------------------------POR ESPERANÇA
Nessa porra sem razão, nessa ferida, tão ardida
A vida é fria de emoção,
Livro em branco,
Trapos velhos
Bebida barata---------------------------------------------------NÃO
E desilusão
A mais bonita, a mais exata, é moça chata e sem paixão
Agora A Arte! Agora a Arte!
Vai me livrar desse vulcão,
A arte é meu rebento é salvação ------------------------------FUSÃO
É o tudo merda-ouro que invento
E se não sei, eu sei por que tento.
Sublimando rapidamente, o que na minha mente é lixo, é vão.
A atriz, que vem só vem por que pode.-----------------------------------ARITMÉTICA
Agora A Vida Arde! Agora a Vida Arde!
Sem gozo, e sem tesão....-----------------------------NÃO SEI
NÃO NÃO NÃO NÃO SEI
Não SEi.
CeRVeja baRaTa, de ReNdaS coR DE jaSMiM, FOtogRafia do anIVERrsÁrio de 7 anOs, e leNço De aSsoar o narIz.
A.T.R.I.Z. S.E.M. N.O.M.E.
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