Bem Vindo às Minhas Insanidades!!!

Estou consciente de algo em mim: Dê-me papel e caneta, e terei a honra de lhe reapresentar o mundo, através de minhas lentes, com um pensamento feminino ativo que vê o mito e a magia como algo certo e empírico, e que de vez em quando chupa as bolas do Deus Ciência.

Dentro de uma só Mulher, moram várias mulheres. Essas mulheres dialogam entre si, em busca de sua unidade e sobrevivência.

Quero falar sobre Essas mulheres (e não só as minhas personas) mas, as outras mulheres no mundo, enfrentando, ou se sujeitando a Lei Deles.

Quero falar de como podemos tornar o mundo um pouco mais Delas...

Quero contar e cantar a Arte D'Aquelas Mulheres: Bruxas, Magas, Feiticeiras, Fadas, Cortesãs, Esposas, Mendigas, Drogadas, Artistas, Bailarinas, Filhas, Mães e Avós...

Nesse mundo Eva é aceita porém subjugada, e Lilith... rsrsrs

Eles tentam calar, amordaçam nossas Liliths, é hora de lutar por nosso direito ao prazer e a magia de ser Mulher.

Eu sou uma Guerreira de Lilith!!! E nós Somos Muitas!!!

Aquela Mulher

domingo, 29 de janeiro de 2012

Reerguer minhas colunas!

E de novo...



As velhas coluna ruiam de par em par
Tudo ameaça
A vozes que antes acalentavam
Hoje são movidas por torpes mãos 
Rasgaram todos seu véus
E sou eu de novo em mil demônios
Os cães dos céus cantam suas hostes
E eu queria muito que dessa vez 
Que Deus tivesse aqui, 
Não em mim, em tudo ou na natureza
Em vez de Deus, existe eu.
Existe o mundo e além
Um lugar cheio de eu
Um lugar cheio de ninguém
vazio e frio de se viver
Talvez o único lugar para escolher
Hoje tudo lembra você
Jaziam no chão, as colunas do meu templo
As imagens dos antigos deuses hoje foram vendidas
E talvez também as nossas vidas
Onde em esquinas despercebidas
Todos se olham... ninguem se vê
Até você...
Eu não vejo mais você
Eu não vejo mais por que
Fui deixada a sós com meus escombros
Fui deixada a sós em minhas ruínas
Sacerdotisa do templo, sem templo
Pelos seus destituída
Eu acredito nessa vida
Eu procuro uma saida
Entre os restos dos meus deuses machucados
Ouviram sete vezes meus gritos 
Enlouquecidos, apaixonados
Eu sempre tive fé
Em cada minha palavra, gesto ou respiração
Eu busquei meu caminho
Concretizar o meu destino
Traçando com amor 
Tudo que ensino
Agora paraíso perdido,
me passe sua senha
É preciso tempos de paz
Em tempos de guerras
foi preciso tantas eras
Palavras, feitiços, feras
Quando no silencio da noite que cai delicada, 
Sou eu, minha deusa, minha alma dilacerada
Só.
Contando os dias, sonhando em reerguer minhas colunas...


Mayra Portela

Um comentário:

  1. Há um dia e lugar reservado às fundações da coluna do verdadeiro templo, da vontade suprema e absoluta, da vontade que sobrepõe-se ao amor! E desde templo que sois, que somos, sacerdotes supremos! Com ou sem esferas flamejantes no céu noturno, com ou sem a transmutação do metal e a receita da vida eterna, com ou sem pedras, comunicações, signos secretos e a voz dos alados dita por um e registrada por outro, com ou sem a firmeza das torres de vigia aos cantos e ao centro da existência, nosso templo-casa é erguido e não ruirá jamais, pois nós somos imortais e nesta resguarda-se a vontade, a verdade e o amor!
    Não há tempo, então não há atraso em comunicar-nos tantos anos passados. Ninguém conhece o peso da luz nem a leveza vinda do escuro como vós e, como de costume, garanto que mais ninguém estará aqui para sempre como eu, aguardando os entrelaces de nossas missões e o desenrolar de nossas vitórias.

    T. U. U.

    N. U.

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